quinta-feira, 9 de junho de 2011

Assassino do PAC

Afinal, quem é esta figura que tantos cuidados desperta no governo petista, ao ponto de se opor a uma cooperação internacional?
Como a grande maioria dos brasileiros, obtive conhecimentos a respeito desta "ilustre figura" apenas lendo o que tem sido divulgado pela mídia escrita e através dos noticiários das rádios e TVs.
Cesare Battisti nasceu em Sermoneta, pequena comunidade da região de Lazio, na Itália central, em 1954. Abandonou a escola em 1971 e, desde então, teria sido recolhido várias vezes, como ladrão e autor de outros delitos. Libertado em 1976 ingressou no grupo terrorista "PAC - Proletários Armados do Comunismo", surgido das "Brigadas Vermelhas". O termo "armados", desnuda a índole sanguinária dos quadrilheiros.
Acusado da morte de quatro pessoas: Antonio Santoro, agente penitenciário; Pierluigi Torregiani, joalheiro; Livio Sabatini, açougueiro; e Andréa Campagna, policial, o primeiro assassinado em 1976, e os demais em 1979, Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua. 

Durante os anos de fuga o criminoso percorreu diversos países, para, afinal, refugiar-se no Brasil, até ser localizado e preso em 2007.
Antecipando-se à decisão do Supremo Tribunal Federal, como se fosse uma senha para marcá-lo como protegido do PT, sobre o pedido de extradição formulado pela Itália, o Ministro da Justiça, Dr. Tarso Genro, conferiu a Cesare Battisti o status de asilado político.
Qualificar como de cunho político a morte, a frio e a tiros, do agente penitenciário, do joalheiro, do açougueiro e do policial, significa rebaixar a dimensão da incomum figura delituosa, e usá-la como pretexto para acoitar perigoso facínora.  

Do fascismo, aqui sobrevivente no corporativismo sindical, a Itália nada preserva. É exemplo de república democrática, onde reina a liberdade de opinião, vigora o princípio do devido processo legal, e se assegura amplo direito de defesa aos acusados.
O Brasil é famoso pela impunidade. Réus confessos e condenados transitam pelas ruas, aterrorizando a população indefesa. Espero que ao governo não ocorra a idéia de garantir a liberdade de criminosos que nos procuram para se ocultar, como fez Cesare Battisti. 

Criminosos?
Bastam os nossos.






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