quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Relato da ONU sobre crimes na Síria


ONU relata que regime da Síria cometeu
crimes contra a humanidade
Comissão afirmou ainda que oposição a Assad cometeu crimes de guerra.
Relatório sobre guerra civil cita uso de armas químicas, mas sem confirmar.
Um relatório da comissão de investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quarta-feira (11) em Genebra diz que o regime de Bashar al-Assad na Síria cometeu "crimes contra a humanidade" e que a rebelião que se opõe ao governo cometeu "crimes de guerra" durante a guerra civil, que em 30 meses matou mais de 110 mil pessoas.
A Comissão, que investiga crimes contra os direitos humanos na guerra civil e é liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, menciona, sem poder confirmar, "acusações relacionadas à utilização de armas químicas, principalmente pelas forças governamentais".
"Com base nas provas atualmente disponíveis, não foi possível chegar a uma conclusão sobre os agentes químicos utilizados, seu sistema vetor ou os autores destes atos. As investigações continuam", afirma o documento.
"As forças governamentais e seus partidários continuaram executando ataques generalizados contra a população civil, cometendo assassinatos, torturas, estupros e desaparecimentos forçados, que constituem crimes contra a humanidade", afirma o relatório.
O documento também denuncia as "forças antigovernamentais, que cometeram crimes de guerra, assassinatos, execuções sumárias, atos de tortura, sequestros e ataques contra objetivos protegidos".
A Comissão de Investigação dirigida por quatro juristas internacionais apresentou o relatório sobre o período de 15 de maio a 15 de julho de 2013 ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O documento deve ser entregue posteriormente ao Conselho de Segurança.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Genoíno admite ser um inválido



SP: Dirceu acompanhou julgamento com
amigos e familiares em seu prédio
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) acompanhou junto com amigos e familiares a sessão desta quinta-feira do julgamento do mensalão que poderia determinar a prisão dele. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, adiaram para a próxima semana a discussão sobre o cabimento de embargos infringentes, um tipo de recurso pode levar a um novo julgamento.
Dirceu acompanhou toda a sessão do salão de festas de seu prédio, na zona sul de São Paulo. Segundo registrou a jornalista Hildegard Angel, que estava entre os convidados da reunião, o clima no local era “fraterno”. Entre os amigos do ex-ministro, estavam presentes o cineastas Luiz Carlos Barreto, o escritor Fernando Morais, o coordenador nacional do Movimento sem Terra (MST), João Paulo Stedile, e o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, o Gege.
Militantes do PT, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de movimentos sociais também integravam a lista de convidados.
Genoíno entrega pedido de aposentadoria
por invalidez à Câmara
Deputado mensaleiro tenta aposentadoria integral de R$ 26,7 mil
O deputado José Genoíno (PT-SP) pode estar articulando mais uma manobra para se livrar de uma possível condenação no processo do mensalão. Quarta-feira, (04/09), o parlamentar  protocolou pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados, para no mínimo assegurar uma aposentadoria confortável por conta do contribuinte.
A diretoria-geral da Câmara informou que Genoíno será submetido a uma junta médica da casa para avaliação. Ainda segundo a diretoria-geral, os médicos irão avaliar se o deputado sofre de alguma doença listada no rol de enfermidades passíveis de aposentadoria.
Genoíno foi submetido a uma cirurgia para correção de dissecção de aorta, em julho deste ano, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O deputado foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão por formação de quadrilha e corrupção ativa. No último dia 28, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a pena do parlamentar.
Se a junta médica for boazinha, Genoino será aposentado com o salário integral de deputado federal, que, atualmente, é de R$ 26,7 mil. Sem precisar ser eleito.