Pena que os dois tenham nascido em épocas diferentes. Pena que um tenha crescido no morro e outro no PT.
Se o destino tivesse sido mais generoso, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e José Dirceu de Oliveira e Silva, o Comandante Zé, estariam há muito tempo celebrando entre tragos e tragadas, no quarto de hotel de luxo ou no botequim da viela, as semelhanças e afinidades que eternizam a amizade.
Ambos ficaram famosos como chefes de quadrilha. Enriqueceram com atividades criminosas. Gostariam de ser Lula. E também acham, como o ídolo comum, que o Brasil precisa acabar essa mania de tratar coisas iguais de forma distinta.
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