quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Reimário

 
O deputado Romário, do PSB do Rio,  entrou duro na zaga de cartolas que esteve ontem na Câmara dos Deputados para discutir a Lei Geral da Copa.

E, embora sabotado pelas velhas e novas raposas da política brasileira, foi certeiro em seus chutes a gol.

Perguntou a Ricardo Teixeira se ele renunciará à CBF e ao COL caso a Justiça suíça divulgue um documento em que ele confesse ter recebido propinas da ISL, a gigante  falida de marketing esportivo que era parceira da Fifa.

E, ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse ter em mãos uma carta do presidente da entidade, Joseph Blatter, chamando-o de chantagista.

E quis saber como ele se sentia aliado a alguém como Teixeira.

O presidente da comissão especial da Câmara que discute a Lei da Copa, deputado Renan Filho, do PMDB das Alagoas, desobrigou os dois cartolas de responder, embora os dois não conseguissem disfarçar o constrangimento e a irritação.

O herói da conquista do tetracampeonato está se saindo melhor que a encomenda.

Transcrito do:

Foto de Juca Kfouri
Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Desde 2005, é colunista da Folha de S.Paulo e do UOL

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