Maycon Kuster Pinheiro, técnico em informática, 31 anos, de Vila Velha (ES), foi preso na manhã desta quinta-feira (29) por seguranças do Palácio do Planalto após tentar invadir o local armado com um revólver calibre .38 carregado.
Ele queria ser recebido pela presidenta Dilma Rousseff. Após entregar a arma, Maycon foi levado pelos agentes da segurança para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Durante o período que ficou dentro do Palácio do Planalto, Maycon ameaçou se matar caso não fosse recebido por Dilma. A invasão ocorreu por volta das 9h40. Ele só foi rendido às 10h40. Neste tempo, o Palácio foi fechado por medida de segurança. De acordo com o portal G1, Maycon queria entregar uma carta para Dilma e cobrar uma promessa de emprego.
A carta que gostaria de ter entregado à presidente Dilma Rousseff relata que ele teria sido violentado em 2004 por dois policiais supostamente a mando de uma ex-namorada, identificada apenas como Priscila. No documento, ele também informa que, em 2006, os mesmos policiais o violentaram novamente.
Naquele mesmo ano, Maycon Pinheiro diz ter recebido uma oferta do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para obter um cargo como diplomata e a garantia de receber a quantia de R$ 1 bilhão "para executar membros da facção criminosa Scuderie Le Coq", um grupo paramilitar que atuava no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
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