Roberto Gurgel
pede cassação
de Roseana
Sarney
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu
parecer favorável à cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana
Sarney (PMDB), acusada de abuso de poder político e econômico nas eleições de
2010. O documento também condena seu vice Washington Luiz Oliveira (PT) pelo
mesmo crime.
A decisão de Gurgel acolhe os argumentos do ex-governador
do estado, José Reinaldo Tavares (PSB), que entrou com recurso contra Roseana.
Segundo ele, a governadora assinou convênios com prefeituras no valor de quase
R$ 1 bilhão em caráter eleitoreiro. “[Os convênios foram usados] como meio de
cooptação de prefeitos e lideranças políticas e sindicais”, explicou.
Gurgel achou conveniente as provas apresentadas pela
acusação, a exemplo da concentração da celebração de vários acordos nas
vésperas da data da convenção partidária que homologou o nome de Roseana para
disputar as eleições de 2010. Nos quatro dias antes do pleito, ela já havia
assinado 670 convênios que previram a liberação de mais de R$ 165 milhões para diversos
municípios do estado.
O parecer de Gurgel, que tem 32 páginas, destaca ainda
que “o governo do estado do Maranhão intensificou a celebração de convênios e a
transferência de recursos aos municípios e entidades comunitárias no primeiro
semestre do ano da eleição, especialmente no mês de junho” – todos realizados
em tempo recorde.
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Os lobistas do
Partido dos Trabalhadores estão pressionando a presidente Dilma a autorizar o
BNDES a liberar 1 bilhão de reais para o Sudão, país africano governado por
Omar al-Bashir, ditador facínora, condenado por crime contra a
humanidade, fiel aliado dos petistas. Esta é mais uma distorção do
governo brasileiro: ajudar ditadores africanos com dinheiro público, além
de perdoar dívidas e empréstimos humanitários que vão parar no bolso
desses déspotas proprietários de mansões luxuosas em Paris.
O jornalista José Casado levantou a lebre. Em matéria
publicada no Globo denunciou que a presidente Dilma está perdoando dívidas dos
países africanos como Congo-Brazzaville, Gabão, Guine Equatorial e o próprio
Sudão que já somam quase 1 bilhão de reais. Esqueceu-se, portanto, de dizer que
petistas ilustres têm feito viagens a esses países à bordo de jatinhos de
empreiteiras para negociar com os ditadores, normalmente receptivos à
distribuição de comissões generosas em paraísos fiscais àqueles que agenciam
negócios com o BNDES.
A mais nova investida dos petistas agora é a
liberação 1 bilhão de reais para o governo do Sudão, saco de bondade que vai
custar caro ao BNDES. O dinheiro seria usado na construção de uma ferrovia,
setor que se encontra à mingua no Brasil, com obras atrasadas e milhares de
quilômetros de trilhos sucateados de norte a sul. O recurso seria repassado
pelo governo do Sudão para uma empreiteira brasileira, apadrinhada por petistas
ilustres, responsável pelas obras.
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