Advogados pedem redução de penas de Dirceu
Apontado como chefe do mensalão pelo Supremo Tribunal
Federal, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu quer uma "carona" no
voto de hoje do ministro Ricardo Lewandowski para reduzir sua pena de 10 anos e
10 meses pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.
Em documento enviado ao tribunal, os advogados de Dirceu
argumentam que o crime de corrupção teria ocorrido antes da mudança na
legislação, em dezembro de 2003. Com a alteração, promovida pelo Congresso, a
pena foi aumentada.
Na sessão de hoje, o tribunal retomará o julgamento dos
recursos dos 25 condenados a começar pelo caso de Bispo Rodrigues (PL-RJ). A
previsão para a sessão de hoje é de que a Corte ainda julgue os recursos de
dois personagens centrais no esquema: do operador, Marcos Valério Fernandes de
Souza, e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Uma terça-feira tensa no Congresso Nacional,
após um dia de debates sobre as votações que iriam ocorrer à noite.
Depois de muitas negociações, os líderes da base aliada do governo e o
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan
Calheiros, decidiram levar a votação apenas quatro dos seis vetos que
trancam a pauta da Casa.
Em noite de votações, plenário da Câmara
é invadido por manifestantes
Mas, antes dos trabalhos começarem no Congresso, o plenário da Câmara foi invadido por manifestantes que defendiam a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que institui o piso nacional para policiais militares e bombeiros, e também pelos que defendiam a manutenção do veto ao Ato Médico.
Por causa da ação dos manifestantes, o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) suspendeu a sessão até que todos se retirassem do plenário.
Alguns parlamentares negociaram a saída dos manifestantes e eles começaram a deixar pacificamente o plenário.
Para enquadrar Mantega
Vicente: em busca de Lula para enquadrar Mantega |
Na sala, os maiores mandachuvas do futebol brasileiro – de José Maria Marin a Marcelo Campos Pinto, da Globo, passando por representantes dos clubes da Série A.
Cândido disse a todos, em alto e bom som, que esteve com Dilma para reclamar de Guido Mantega, o maior opositor ao projeto no governo. E que ouviu o seguinte da presidente:
- Procura o Lula para enquadrar o Mantega.
O constrangimento foi geral na sala. Como assim? Quer dizer que Dilma precisa de Lula para enquadrar um ministro do seu próprio governo?.
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