Gravada na sexta, a peça foi reproduzida numa festa do partido, no sábado, no Rio de Janeiro. Lula lamenta sua ausência –“Infelizmente, não posso comparecer.” Declara-se “um irmão dos comunistas brasileiros.”
Enaltece “a notável contribuição dos comunistas ao progresso econômico, político e social do país.” Realça o “inestimável papel” que a legenda teve no seu governo. “Da mesma forma que está ocorrendo no governo da presidenta Dilma Rousseff.”
“É por tudo isso que eu tenho orgulho de ser parceiro estratégico do PCdoB e dos comunistas brasileiros na construção de um Brasil cada vez mais próspero e justo”, disse Lula na mensagem.
Sob Dilma, o pecedobê Orlando Silva foi apeado do Ministério dos Transportes envolto em bruma de suspeições. Descobriu-se que a pasta convertera-se num aparelho de ONGs que malversavam verbas públicas.
Hoje, a despeito de considerar-se “um irmão” do PCdoB, Lula enfrenta enormes dificuldades para enfiar a legenda na coligação de Fernando Haddad, o candidato que fabricou para disputar a prefeitura de São Paulo.
Na capital paulista, os comunistas desempenham “inestimável papel” numa secretaria Especial da Copa criada pelo prefeito Gilberto Kassab, o ex-demo que hoje preside o PSD e dá suporte à candidatura tucana de José Serra.
A proximidade do PCdoB com o PSD de Kassab, um partido que “não é de direita, não é de centro nem é de esquerda”, desce à crônica do comunismo brasileiro como evidência de que uma ideologia de 90 anos é o caminho mais longo entre um projeto e sua realização.
Do Blog do Josias de Sousa
----------------------------------
-----------------------
-----------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário