Dissemina-se entre os petistas uma pregação tóxica. Diz-se que Dilma Rousseff ficará mal na foto se não pagar na eleição municipal de São Paulo parte de sua dívida de gratidão com Lula, que a transformou de poste em presidente.
Com 3% no Datafolha e zero no placar das coligações, Fernando Haddad corre atrás de alianças que lhe permitam ampliar a vitrine eletrônica. Por ora, não dispõe senão dos 4min30s do PT.
O petismo joga suas principais fichas no PR, dono de quase três minutos de tempo de tevê. Em São Paulo, a aliança passa por um deputado federal que é sinônimo de encrenca: Valdemar Costa Neto. Em Brasília, passa pela mesa de Dilma.
A despeito do nariz torcido da presidente, o PT acredita que, na hora em que ficar claro que a onça precisa beber água, Dilma vai ceder. Um petista que faz política no Nordeste observa a moldura e pinta o quadro:
“Creio que a Dilma vai se sensibilizar. Ela conversa muito com Lula. E pode ficar numa situação difícil. As pessoas vão perguntar: Lula fez tudo por ela e agora, numa hora em que ele está doente, ela não vai fazer nada por ele?”
Nessa versão, a eventual vitória de José Serra, o antagonista tucano de Haddad, será uma derrota pessoal de Lula. E Dilma vai virar sócia do infortúnio “se as pessoas comecarem a dizer que ela se recusou a ajudar”.
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