quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bahia: governo e grevistas não chegam a acordo


A reunião entre representantes dos policiais militares grevistas e o governo da Bahia terminou no final da tarde desta terça-feira (07/02) sem acordo.

O encontro ocorreu na Residência Episcopal do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil Dom Murilo Krieger.

A proposta do governo Jaques Wagner (PT) não foi aceita pelas quatro associacões de militares que participaram durante sete horas de reunião com o secretário da Casa Civil, Rui Costa, Manoel Vitorio, secretário da Administração, Saul Quadros, presidente da OAB e o arcebispo.

A proposta do governo é o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (Gap) 4, que representa aumento de R$ 600 ao salário, escalonado entre os meses de novembro e dezembro deste ano _ até abril de 2013. E a outra gratificação, entre 5  abril de 2013 e abril de 2015.

Segundo o governador Jaques Wagner, ele não tem condições de pagar a gratifição de uma vez.

"'Esse é o limite do limite. Não posso pagar além disso porque já estou no limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal.", assinalou.

O governo também não aceitou o pedido dos grevistas para revogar os 12 mandados de prisão contra líderes do movimento. Nesta terça-feira, um sargento foi preso em sua casa na região metropolitana de Salvador.

Os grevistas não aceitaram as propostas do governo de escalonar o pagamento. Eles querem o pagamento imediato. Com a continuidade da greve, as tropas federais continuam na Bahia.

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