Além do lixo humano do Senado e Câmara, agora temos que suportar o lixo que vem dos EUA.
Dois dias após apreender um segundo contêiner com 23,3 toneladas de lixo hospitalar trazido irregularmente dos Estados Unidos por uma empresa têxtil pernambucana, a Receita Federal acionou o Ministério Público Federal para entrar no caso.
A representação protocolada na sexta-feira na Procuradoria da República, em Pernambuco, será distribuída a um dos 16 procuradores locais, que podem instaurar um inquérito ou um procedimento administrativo para que o caso seja investigado
O inspetor confirmou que as autoridades envolvidas no caso investigam se mais seis contêineres que a empresa pernambucana já havia recebido da mesma exportadora norte-americana também continham lixo hospitalar, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira.
Os dois contêineres foram retidos esta semana. O primeiro deles foi apreendido pela alfândega da Receita Federal na tarde de terça-feira. O segundo, na quinta-feira. Ambos continham 23,3 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês.
Parte do material continha a identificação de hospitais norte-americanos e estava suja de sangue. Também havia seringas, luvas hospitalares, cateteres, gazes e ataduras em meio ao material.
Nos documentos de importação, a empresa declara que o material era tecido de algodão com defeito, remetido do estado da Carolina do Sul. Os dois contêineres apreendidos esta semana só foram inspecionados porque o valor declarado era incompatível com o volume e o tipo de carga.
Os seis contêineres que a empresa pernambucana recebeu anteriormente não foram inspecionados. O Brasil se tornou a lixeira do mundo. Milhares de contêineres chegam clandestinamente ao País todos os dias, vindos da Europa e da América do Norte.
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