Integrantes do Tribunal Regional do Trabalho da 1 Região (TRT-1), sediado no Rio, movimentaram quase R$ 320 milhões em operações financeiras atípicas na última década.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o valor está descrito no relatório de análise produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a pedido da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O levantamento revelou que só um servidor, identificado pelo Coaf como doleiro, foi responsável por operações atípicas no total de R$ 282 milhões, todas em 2002. Mas ele não foi o único. Há outras movimentações suspeitas ligadas ao TRT-1 de R$ 38 milhões.
O relatório, encomendado pelo CNJ para investigar suspeitas de atividades ilícitas envolvendo membros do Poder Judiciário, apontou o TRT-1 como o tribunal brasileiro com o maior volume de operações atípicas, com 53,7% de uma soma total de R$ 594 milhões, seguido do Tribunal de Justiça de São Paulo e do Tribunal de Justiça da Bahia.
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