O presidente da OAB no Rio de Janeiro, Wadih Damous, disse nesta terça (17) que vai solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação minuciosa sobre a movimentação de R$ 282,9 milhões, realizada em 2002 por uma pessoa ligada ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro.
A denúncia surgiu de um levantamento feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que identificou movimentações financeiras "atípicas" de R$ 855,7 milhões de 3.426 juízes e servidores do Poder Judiciário em todo o país entre 2000 e 2010.”
Pelo relatório do Coaf ou se trata de um servidor ou de um magistrado. Nenhuma dessas categorias, ainda que acumule seus vencimentos por toda a vida, chegaria sequer perto de uma quantia dessas.
Não tem cabimento convivermos com essa dúvida que não faz bem à magistratura e à democracia", disse Damus.
Ele se reuniu na tarde de hoje (17) com a ministra Eliana Calmon, que afirmou no encontro que o CNJ não possui mais informações que possam identificar as operações atípicas.
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