domingo, 24 de junho de 2012

Michel Teló agita a platéia paulista junto com Jennifer Lopez e Kelly Clarkson.



Não era o show mais esperado do sábado à noite, 23/06, mas conseguiu agitar a platéia paulista que aguardava ansiosamente o show de artistas internacionais como Jennifer Lopez e Kelly Clarkson.

Michel Teló entrou no palco pontualmente às 19h para fazer sua apresentação mostrando total domínio e consciência do público que o aguardava.

Sem delongas, o sertanejo iniciou o show com grandes sucessos como "Humilde Residência", "Ei, Psiu! Beijo, Me Liga" e "Fugidinha".

Depois, passeou um pouco pela música sertaneja de raiz, arriscou um cover de Tim Maia ("Não Quero Dinheiro"), o hit de sucesso "Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha" e, é claro, "Ai Se Eu Te Pego".

Já que se trata de um festival de música pop, Teló aproveitou para transformar o Anhembi em uma verdadeira balada. De posse de seus óculos escuros e sua sanfona, ele cantou "Eu te amo e open bar", "Parla Americano" e "I Got a Felling", do Black Eyed Peas.

O cantor aproveitou para agradecer o respeito e o carinho da plateia. "Para mim, é uma honra muito grande representar a música sertaneja em um palco onde grandes artistas da música mundial vão se apresentar", disse.

"Queria agradecer o respeito do público. Porque, independente do estilo que uma pessoa curte, o importante é o respeito. Valeu, São Paulo!", completou.

Ao final de seu show de uma hora de duração, Teló cantou "Oh, If I Catch You" e pôs todo mundo pra dançar.

(BAND)

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sábado, 23 de junho de 2012

CNBB cobra punição aos corruptos



A CNBB, órgão máximo da Igreja Católica no Brasil, divulgou uma nota oficial para cobrar a punição dos corruptos. Escreve no texto que a proliferação da falta de ética na política e na administração pública:

 - chega mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade.

Em conversa com os jornalistas, o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, fez referência a dois temas que ardem nas manchetes: a CPI do Cachoeira e o julgamento do mensalão.

Sobre a CPI, disse:

- Esperamos que dê em alguma coisa. O Congresso Nacional deve representar nossa sociedade. Isso é fundamental para que o trabalho dos deputados e senadores não termine em pizza.

Sobre a ação penal do mensalão, com julgamento marcado para começar em agosto, declarou:

- Se a Justiça não cumpre sua missão, isso servirá de estímulo para outros crimes.

Do Blog do Josias 

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PT de cara nova!



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terça-feira, 19 de junho de 2012

Erundina: Moralidade em alta


A deputada Luiza Erundina (PSB), indicada para a vaga de vice na chapa do pré-candidato petista Fernando Haddad, desistiu da indicação.

Segundo o presidente paulista do PSB, deputado Marcio França, ela informou a decisão para os colegas de partido, em reunião na tarde desta terça-feira, 19.

Erundina havia antecipado que pretendia rever sua decisão de disputar a eleição municipal, depois de o PT ter fechado acordo eleitoral com o PP, de Paulo Maluf.

Leia mais no ESTADÃO

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Falsa moralidade



A deputada federal Luiza Erundina (PSB) afirmou nesta segunda-feira, 18/06, em entrevista à revista Veja, que não aceita compor chapa com Fernando Haddad em uma coligação que tenha o apoio de Paulo Maluf, do PP, e que reverá a sua decisão de ser vice do petista. No final de semana, Erundina já havia dito que não estaria confortável “no mesmo palanque com o Maluf”.


Na tarde desta segunda-feira, 18, Lula e Haddad foram à casa do líder pepista para formalizar a aliança, que deve acrescentar cerca de 1 minuto e 30 segundos diários à campanha de Haddad à Prefeitura de São Paulo. Em troca, Maluf emplacou um aliado na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.

“Se for por nomes, meu partido tem outros a indicar. Eu pessoalmente não vou aceitar. Vou rever minha posição”, afirmou a ex-prefeita de São Paulo à Veja. ”Não preciso ser vice para fazer política”, disse. Segundo Erundina, a aliança com o seu adversário histórico foi feita “à sua revelia”.


Reportagem "Estadão"
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

IBGE - Mata Atlântica perdeu 88% da área original



A dois dias do início da cúpula da Rio+20, em que mais de cem chefes de Estado discutirão o futuro do planeta, o IBGE divulgou nesta segunda-feira, 18, a pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012. Entre outros dados, traça o retrato do desmatamento no País. Pela primeira vez o IBGE apresenta os dados de devastação de todo o território, para além da Amazônia.  
Os indicadores revelam que estão preservados apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do País. De 1,8 milhão km², sobraram 149,7 mil km². A área desmatada chega a 1,13 milhão km² (88% do original) _ quase o Estado do Pará e mais que toda a região Sudeste. Os dados se referem ao ano de 2010. Depois da Mata Atlântica, o Pampa gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km² até 2009.

A devastação do Cerrado, segundo maior bioma do País, chegou a 49,1% em 2010. Na edição anterior dos IDS, divulgada há dois anos, o IBGE havia apontado devastação de 48,37% do Cerrado. Em dois anos, foram desmatados 52,3 mil km² _ quase o Estado do Rio Grande do Norte.

A caatinga perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km² originais. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma: perdeu 15% da área total de 150,4 mil km². As informações referem-se a 2009.
O IBGE apresentou os índices de desmatamento de todos os biomas extra-amazônicos, já que a Amazônia tem um monitoramento específico, mais antigo e mais detalhado.

Biomas são territórios com ecossistemas homogêneos em relação à vegetação, ao solo, ao clima, à fauna e à flora. O Brasil é dividido em seis biomas. A pesquisa do IBGE chama atenção para o fato de que o desmatamento, além dos danos ao solo, aos recursos hídricos e às espécies de fauna e flora, aumenta as emissões de gás carbônico na atmosfera.

"O monitoramento dos biomas brasileiros torna-se indispensável não só para sua preservação como para qualquer tipo de intervenção ou lei que pretenda regular o uso dos recursos naturais no Brasil. A partir dos levantamentos de desmatamentos e áreas remanescentes, o Brasil saberá onde estão as áreas que precisam ser recuperadas e as que poderão servir às atividades econômicas, sem abertura de novas áreas", diz o estudo.

Por ser o bioma mais devastado, a Mata Atlântica também tem o maior número de espécies da fauna extintas ou ameaçadas de extinção: cerca de 260. No total, o IBGE apontou nove espécies extintas, 122 espécies criticamente em perigo, 166 em perigo e 330 vulneráveis.

Reportagem de "Estadão"

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sábado, 16 de junho de 2012

PT malufou



O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, preferiu não comentar neste sábado,16/05, a aproximação do PP do deputado federal Paulo Maluf com a pré-candidatura de Fernando Haddad (PT).

 - Eu não me pronuncio sobre alianças, vices dos outros, nada. Não tenho o que comentar, afirmou Serra após participação da convenção do PV, na qual recebeu apoio da legenda.

Maluf já havia negociado adesão a Serra, mas desistiu após não conseguir aumentar seu espaço no governo estadual e ter um afilhado indicado para um cargo no governo federal.

Ele vai anunciar sua decisão na segunda-feira,18/06, mas ontem petistas já tratavam o apoio como certo. Questionado se ainda haveria conversas para atrair de volta o PP, Serra disse:

- Não tenho informação se está havendo. Mas eu não tenho nenhum comentário. Cada um faz as suas alianças, cada um vai para onde achar melhor, afirmou.

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Senado quer tirar o poder do STF


Um grupo de senadores ligados ao ex-presidente Lula articula discretamente uma Proposta de Emenda Constitucional baseada em um princípio explosivo: estabelecer o próprio Senado Federal como instância recursal ou revisora de decisões adotadas pelo Supremo Tribunal Federal que envolvam matérias constitucionais.

Na prática, o Senado teria mais poderes que o próprio STF em decisões judiciais.

Como diria aquele âncora: ISTO É UMA VERGONHA!!!

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Perillo não quer se aprofundar no mensalão. Por quê?



Do Blog de Ricardo Setti


O depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), à CPI do Cachoeira surpreende por dois fatos:
1. O caráter morno dos questionamentos de parlamentares adversários dos tucanos, inclusive o relator petista, o deputado Odair Cunha (PE).

2. A espantosa decisão do governador de, mesmo tendo tido uma oportunidade de ouro, não querer se alongar sobre seu encontro com Lula, em 2005, durante o qual teria advertido o então presidente sobre a existência do mensalão — um sistema de corrupção destinado a obter apoios ao governo entre deputados mediante pagamento em dinheiro.

Apertado pelo deputado governista Felipe Pereira (PSC-RJ) sobre se não fora avisado a respeito de corrupção em seu próprio governo, Perillo mencionou o mensalão em poucas palavras:

– Uma deputada foi ao meu gabinete e me contou. Em uma das visitas que fez ao Estado de Goiás, tomei a iniciativa no sentido de avisar o senhor presidente.

Águas passadas” coisíssima nenhuma!

O deputado governista ainda, provavelmente sem querer, até ajudou, ao insistir, mas o governador não quis falar do assunto, dizendo que “o foco desta CPI não é o mensalão e acrescentando:
– O foco é outro. E não vou, em hipótese alguma, tratar desse assunto numa sessão como essa. Isso são águas passadas.

Não são águas passadas, coisíssima nenhuma! São águas tão “passadas” que os mensaleiros irão a julgamento pelo Supremo Tribunal “deste país” em agosto.

A atitude de Perillo é incompreensível. Suas declarações, no âmbito de uma CPI de repercussão nacional, reavivariam fortemente a memória do escândalo do mensalão e poderiam esclarecer, no mínimo, a omissão do deus supremo do lulalato diante da bandalheira denunciada pelo Ministério Público.

Perillo continua tendo que explicar suas relações com o malfeitor Carlinhos Cachoeira. A partir de agora, precisará, também, explicar seu silêncio sobre algo tão relevante. Será que quis proteger Lula?
“Neste país”, tudo é possível.

Leia a íntegra em  Por que Perillo não conta como alertou Lula sobre o mensalão?

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Perillo na CPI



O depoimento do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) terminou há pouco na CPI do Cachoeira. Ele negou todo e qualquer envolvimento pessoal com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso por chefiar uma quadrilha de jogos ilegais. Perillo rejeitou que os esquemas do bicheiro eram favorecidos em sua gestão. "Não há nenhum ato do governo de Goiás, no meu governo, em beneficio ou na direção do que suscita os diálogos divulgados na imprensa sobre a Operação Monte Carlo", disse o governador. "Eu rechaço veementemente a possibilidade de corrupção no meu governo", completou. Perillo começou a depor às 10h30.

10h26 – O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), abre a sessão
10h30 – O governador de Goiás,  Marconi Perillo (PSDB), assinou termo de compromisso com a CPI e terá agora direito de falar por 20 minutos.
10h36 – Marconi Perillo: “Venho a esta CPMI com a cabeça erguida e firme no propósito de apresentar a verdade dos fatos.” “Desde o princípio me ofereci a comparecer nesta Comissão Parlamentar de Inquérito.” “Estou sendo vítima de todos esses acontecimentos deflagrados com a Operação Monte Carlo. Informações distorcidas.” “Tentam o tempo todo desconstruir o patrimônio político e eleitoral que construí durante toda uma vida pública.”
 10h40 – Perillo usa os minutos iniciais da sua fala para falar da sua história política, de sua atuação no governo goiano e menciona índices econômicos do Estado.
10h45 – Perillo: “Estou sendo vítima de uma grande injustiça. que se manifesta de forma velada. Não conheço algo parecido no País desde que resgatamos a democracia.” “Respeito a liberdade de imprensa, sempre vou respeitar. Mas devo dizer que há muitas informações fragmentadas, alguns exageros.”

Leia o depoimento de Perillo, na CPI, minuto a minuto.

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tomaz Bastos e o Mensalão do PT


“A grande imprensa tomou um pouco de partido nessa questão do mensalão”, disse o advogado Márcio Thomaz Bastos. “Ela elevou a um ponto simbólico muito forte esse mensalão que vai ser julgado [do PT], deixando de lado os outros mensalões [do PSDB de Minas e do DEM de Brasília].”

Thomaz Bastos discorreu sobre o tema numa entrevista televisiva à repórter Mônica Bergamo e ao sociólogo Antonio Lavareda. Pode ser assistida aqui. Durou 34min17s. O mensalão entrou na conversa aos 18min04s.

Ex-ministro de Lula e defensor de um ex-dirigente do Banco Rural que compõe o rol de 38 réus do mensalão, Thomaz Bastos declarou-se “a favor da liberdade de imprensa” e contra “o controle social” da mídia. Porém…

O advogado afirmou que a imprensa “deve ser criticada quando erra”. E, na opinião dele, “essa ênfase que está se dando a esse julgamento [da ação penal do mensalão] parece errada.”

Ele disse que já advogou “dos dois lados” –“Tanto já defendi casos em que tinha a opinião publica e publicada a meu favor, é uma delícia você fazer isso, como já enfrentei a contramaré. Já fui o sujeito que estava absolutamente na minoria, pegando a mão do réu no fim da escada, quando ele já estava crucificado.”

Acha que a influência da mídia sobre os tribunais “é uma questão que tem que ser examinada e tem que ser revolvida no Brasil.” Citou um par de exemplos: “Esse julgamento dos pais que mataram a menina [o caso Isabella Nardoni, que resultou na condenação, em 2010, de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá] , é exemplo típico de um julgamento que não houve, isso foi um justiçamento.”

“Aquele outro caso mais antigo, da Daniela Perez [filha da autora de telenovelas Daniela Perez, assassinada em 1992], quando houve uma pressão enorme… Então, o julgamento se torna um não-julgamento. O julgamento se torna uma farsa.”

Perguntou-se a Thomaz Bastos: acha que isso está ocorrendo no mensalão? E ele: “Não, não estou querendo dizer [isso]. Tenho medo que ocorra. Tenho medo que haja uma publicidade opressiva, como dizia o Nélson Hungria. Será que é possível fazer um julgamento com uma publicidade opressiva em cima?”

Leia mais...

Do Blog do Josias de Souza

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

STF define cronograma de julgamento do mensalão


Em Sessão Administrativa realizada nesta quarta-feira (6), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) marcaram para o dia 1º de agosto o início do julgamento da Ação Penal (AP) 470, que trata do chamado mensalão. Pelo cronograma aprovado, serão nove sessões, até o dia 14 de agosto, para sustentações orais do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e dos advogados dos 38 réus. A fase de votação deve começar no dia 15.

A decisão foi unânime, a partir de proposta apresentada pelo ministro Celso de Mello decano do Tribunal.
As sessões terão cinco horas de duração, com início às 14h. No primeiro dia, o ministro Joaquim Barbosa, relator, fará a leitura de uma síntese do relatório. A seguir, será a vez do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que terá até cinco horas para sua manifestação.

No dia 2 de agosto (quinta-feira), começam as sustentações orais dos 38 réus. Cada advogado terá até uma hora para apresentar a defesa no Plenário do STF. Na sexta-feira, dia 3, não haverá sessão. A partir de segunda-feira (6 de agosto), as sessões serão diárias de segunda a sexta-feira , com cinco sustentações orais por dia.

Nessa fase concentrada de sessões diárias, as sessões das duas Turmas do STF serão realizadas nas manhãs de terça-feira. As sessões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das quais participam três ministros do STF, serão iniciadas às 20h, e não às 19h, como de costume, segundo informou a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.

No dia 15 de agosto, deve começar a fase em que serão proferidos os votos dos ministros. Nessa etapa, as sessões serão realizadas três vezes por semana (às segundas, quartas e quintas), a partir das 14h. Segundo o ministro Joaquim Barbosa, não há previsão de quantas sessões serão necessárias para concluir o julgamento.

O relator será o primeiro a votar, no dia 15. Depois dele, vota o revisor da AP 470, ministro Ricardo Lewandowski, e, em seguida, a votação segue por ordem inversa de antiguidade, da ministra Rosa Weber, a mais nova na Corte, até o ministro decano, Celso de Mello, sendo o presidente da Corte, ministro Ayres Britto, o último a votar.

A validade do cronograma aprovado foi condicionada à liberação do processo pelo revisor, ministro Lewandowski. Logo após a sessão administrativa, o ministro confirmou, por meio de sua assessoria, que concluirá seu voto até o final deste mês.

Não participaram da sessão, por motivo de viagem, os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

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domingo, 3 de junho de 2012

Bombeiros em ação




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A obsessão de Lula


Em junho de 2005, quando o escândalo do mensalão tornou-se uma ameaça real para o então presidente Lula, os jardins de Paris foram escolhidos para encenar a ficção de defesa dele e dos seus.

Uma repórter desconhecida, perguntas e respostas ensaiadas transmitidas com exclusividade pelo Fantástico. Produção cuidadosa para dizer ao país que o crime não passava de caixa 2, delito que todos cometem. Por mais absurdo que possa ser um presidente da República admitir isso.

Não foi suficiente, mas a tese estava lançada.

Um mês depois, Lula convocou rede de rádio e TV para dizer à nação que fora traído pelos seus por práticas inaceitáveis – “das quais nunca tive conhecimento”. Sem oposição para questioná-lo, atravessou a tormenta, reelegeu-se e elegeu a sua sucessora.

Ao deixar o Planalto, jurou que dedicaria seus dias para provar que os fatos não eram fatos, que imagens não eram imagens, que o mensalão nunca existiu.

Se o câncer na garganta lhe impôs atraso nos prazos, não lhe tirou a obsessão de conferir crédito à fantasia que propagara anos atrás. Crê também que é dono e senhor de todas as cartas, como se presidente fosse. Algo que, definitivamente, ele não consegue desencarnar. Para Lula, Dilma Rousseff é e continuará sendo concessão sua.

Foi assim que o ex tratou sua pupila ao responder ao apresentador Ratinho sobre a possibilidade de ele ser candidato novamente. Primeiro, garantiu que só seria candidato na hipótese de Dilma não querer ser. Na frase seguinte, avançou no dito, lançando uma segunda hipótese: “Não vou permitir que um tucano volte ao poder no Brasil.”
Desta vez, Lula preferiu o Programa do Ratinho, no SBT, terceira emissora no ranking de audiência. Por quê? Dirão alguns que se trata de um programa popular. Local certo para apresentar à massa Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Os 8% de audiência desmentem a premissa.

Foi ali porque ali era possível combinar tudo. Música, emoção, vídeos escolhidos, campanha eleitoral e um conjunto bem organizado de mentiras do protagonista que não seriam colocadas em xeque.

Lula disse o que quis do jeito que quis. Mentiu. Da CPMF ao número de escolas construídas. Até nas rabadas.

Magnânimo, fez pouco caso das denúncias de Gilmar Mendes de que ele, Lula, tentara coagir o ministro do STF para atrasar o julgamento do mensalão, tema minimizado por Ratinho - “o povão não entende muito”. Tudo dentro do script.

Lula só derrapou ao confessar sua crença de que o tempo se encarrega de arrumar as coisas. Um lapso de verdade. Uma aposta que faz para tentar livrar a si e aos seus das garras do mensalão.

 Escrito por:
Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

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PT sempre melando a ação da justiça



Reportagem de Veja desta semana revela a existência de um documento, que teria sido preparado por petistas, para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI mista do Cachoeira, com uma lista de alvos preferenciais do PT, entre eles Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Roberto Gurgel, procurador-geral da República. 

Segundo a publicação, os alvos do guia de ação são os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário que, de alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado. 

Conforme a revista, o documento foca em especial Gilmar Mendes, a quem Lula teria tentado constranger, sem sucesso, para adiar o julgamento do mensalão. 

Seriam dedicados a Mendes quatro tópicos: "O processo da Celg no STF", "Satiagraha, Fundos de Pensão, Protógenes", "Filha de Gilmar Mendes" e "Viagem a Berlim". 

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, nega a existência de qualquer documento orientando a atuação dos deputados. Tatto afirmou que os documentos assinados pela liderança do PT são assinados por ele e, por isso, reiterou que não existe qualquer orientação.

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sábado, 2 de junho de 2012

Revista Time critica Lula



Chamado pelo presidente americano Barack Obama de “o cara” e “o político mais popular da Terra”, o ex-presidente Lula ficou mal na foto da revista americana Time, uma das mais importantes do mundo, que chegou às bancas. A reportagem “Um ex-presidente faz retorno infeliz à cena” relata a briga dele com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pode dar em nada ou...tudo.

Da Coluna do Cláudio Humberto

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Num país sério, os estupradores da lei eleitoral sairiam algemados do SBT



A captura do achacador de juízes do Supremo libertou o atropelador da legislação eleitoral. Nesta quinta-feira, com a cumplicidade militante do apresentador do Programa do Ratinho, Lula deixou em casa o chantagista a serviço da quadrilha do mensalão para incorporar num estúdio do SBT, durante 40 minutos, o animador de palanque a serviço de si próprio e de companheiros do PT. O que se viu na tela foi mais que propaganda eleitoral antecipada. Foi um comício ilegal estrelado por um pecador sem remédio nem limites, permanentemente empenhado em desmoralizar as normas que regem eleições no Brasil.

Na primeira parte da afronta transmitida ao vivo, o protagonista do espetáculo do deboche deixou claro que transforma até câncer em instrumento de caça ao voto. O relato da temporada no hospital foi enfeitado por um fundo musical de teatrão, mensagens açucaradas, cenas do filme “Lula, o Filho do Brasil”, depoimentos lacrimosos e reportagens pautadas pela sabujice. “Ele foi um grande presidente para nós brasileiros, que o adoramos, o amamos”, derramou-se, por exemplo, o ex-jogador Ronaldo. Há poucos anos, o Fenômeno aposentado só achava que “ele  bebe pra caramba”.

Num dos vídeos que escancararam o crime premeditado, a locutora caprichou no fecho glorioso, ilustrado por imagens do herói que acabara de nocautear a doença: “Parecia a fênix renascendo das cinzas. O homem está de volta. E com a corda toda”. Ratinho deu-lhe mais corda ainda: por que a saúde não é tão boa?, quis saber o anfitrião da farra eleitoreira. Por culpa da oposição, garantiu Lula sem ficar ruborizado. Se o imposto do cheque não tivesse acabado, mentiu, os pacientes do Sírio Libanês hoje estariam morrendo de inveja dos fregueses do SUS.

Animado com a sintonia da dupla, Ratinho fez a proposta ao vivo: “Vamo montá um programa de entrevistas, Lula? Teve um monte de jornalista que bateu em você, vamo dá o troco neles”. O convidado gostou da ideia. ”Um dia desses vocês vão se surpriendê, que eu vou vir aqui trabalhá com o Ratinho”, ameaçou, olhando para a plateia. Foi a senha para o início da segunda parte do show repulsivo, concebida para resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% nas pesquisas.

“Por que você escolheu o Haddad?”, cochichou Ratinho. Close no ex-ministro da Educação, risonho na  fila do gargarejo. “Acho que São Paulo precisa do Haddad”, comunicou o palanque ambulante. Outro close na salvação dos paulistanos. “Vem pra cá, Haddad”, ordenou Ratinho, que retomou o tema que o preocupa enquanto o candidato se ajeitava na poltrona: o que pode fazer um prefeito para melhorar a saúde?
“As coisas que dependem do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, que é gerar emprego e distribuição de renda, isso está sendo feito”, declamou Haddad. Na maior cidade brasileira, ensinou, a saúde só não é de primeiro mundo porque o prefeito é do PSD e o governador é do PSDB. O padrinho aparteou o afilhado para jurar que nunca antes neste país houve um ministro da Educação tão competente. Quem construiu uma escola por dia é capaz de inaugurar um hospital por mês já no primeiro ano de governo.
Liquidada a questão municipal, começou a sucessão presidencial. Lula será candidato em 2014?, passou a bola Ratinho. “A única hipótese de eu sê candidato é a Dilma não querê se candidatá, eu não vô deixá que um tucano dirija esse país”, devolveu Lula.  “O Zé Serra tá ralado”, chutou Ratinho de bico. Só na prorrogação o apresentador pareceu lembrar que andou lendo alguma coisa sobre Lula e Gilmar Mendes. O que houve mesmo?, perguntou.

“Quem inventou a história que prove a história”, cortou o lobista dos mensaleiros. Ratinho completou  de canela: “”Quem gosta de você, gosta de você. Quem não gosta de você, não gosta de você. Quem é indiferente, vai ser indiferente”. Tradução: quem tem chefe não pode deixar de aplaudi-lo mesmo que apareça nu no Parque do Ibirapuera, com uma carabina engatilhada e avisando aos berros que vai liquidar a tiros a herança maldita legada por FHC. Lula, é verdade, não fez isso. Fez coisas piores.

Num país sério, a dupla sairia algemada do SBT por determinação da Justiça eleitoral. Nestes trêfegos trópicos, o ex-presidente continua fazendo impunemente o que quer. A apresentação de Lula e Ratinho  começou com todo mundo cantando o hino do Corinthians. Deveria terminar com a chegada de um batalhão da polícia. Como isto é o País do Carnaval, só não terminou com a entrada de um batalhão de mulatas por falha da produção.

Transcrito do Blog do Augusto Nunes

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