terça-feira, 30 de julho de 2013

Cabral e Paes impunes

Quando Cabral e Paes pagarão pelos crimes cometidos?

Durante a entrevista que o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes deram a jornalistas em Campo Grande, numa sala de aula da Escola Municipal Casimiro de Abreu, uma moradora gritou do lado de fora da escola: "Isso é uma vergonha, gente! Tem gente morrendo aqui". 

Imagem mostra jato d'água formado com rompimento da adutora no Rio
Uma menina de três anos morreu e outras pessoas ficaram feridas após o rompimento de uma adutora no bairro na madrugada desta terça-feira, 30. A escola está sendo usada como ponto de apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, que faz cadastramento dos moradores atingidos pelo rompimento da tubulação da Companhia Estadual de Água e Esgoto no bairro.
A entrevista foi encerrada depois de cerca de cinco minutos e os dois saíram da sala, com seguranças e assessores, para pegar uma van com vidros escuros, estacionada no pátio da escola, que os levaria embora. Quando a van cruzou o portão e chegou à rua, moradores cercaram o veículo e xingaram o governador e o prefeito de "safados" e "corruptos".

Quando a van foi embora, acompanhada de um carro preto da segurança, uma mulher continuou: "Eles dizem que vão indenizar todo mundo, mas isso é mentira! Já perdi minha casa há três anos e não recebi nada."


Cedae diz que tubulação de adutora que rompeu é nova
O diretor de produção da Cedae, Jorge Briarde, disse, na manhã desta terça-feira, que a tubulação da adutora que rompeu por volta das 5h30m na Estrada do Mendanha, em Campo, Grande, era nova. Segundo ele, o que aconteceu foi um “acidente pontual”. O jato de água - que chegou a 20 metros de altura - atingiu casas num trecho da Favela da Carobinha.

Enquanto o funcionário da Cedae dava explicações, o morador de uma área próxima, Caíque do Nascimento, 32 anos, aproveitava para fazer um protesto solitário. Ele segurava um cartaz com a frase: “Até quando vamos aguentar tantas tragédias”.

 
 

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