Quando Cabral e Paes pagarão pelos crimes cometidos?
Durante a entrevista que o governador Sérgio Cabral e o
prefeito Eduardo Paes deram a jornalistas em Campo Grande, numa sala de aula da
Escola Municipal Casimiro de Abreu, uma moradora gritou do lado de fora da
escola: "Isso é uma vergonha, gente! Tem gente morrendo aqui".
Imagem mostra jato d'água formado com rompimento da adutora no Rio |
Uma
menina de três anos morreu e outras pessoas ficaram feridas após o
rompimento de uma adutora no bairro na madrugada desta terça-feira, 30. A
escola está sendo usada como ponto de apoio da Secretaria Municipal de
Assistência Social, que faz cadastramento dos moradores atingidos pelo
rompimento da tubulação da Companhia Estadual de Água e Esgoto no bairro.
A entrevista foi encerrada depois de cerca de cinco minutos
e os dois saíram da sala, com seguranças e assessores, para pegar uma van com
vidros escuros, estacionada no pátio da escola, que os levaria embora.
Quando a van cruzou o portão e chegou à rua, moradores cercaram o veículo e
xingaram o governador e o prefeito de "safados" e
"corruptos".
Quando a van foi embora, acompanhada de um carro preto da
segurança, uma mulher continuou: "Eles dizem que vão indenizar todo mundo,
mas isso é mentira! Já perdi minha casa há três anos e não recebi nada."
Cedae diz que tubulação de adutora que rompeu é nova
O diretor de
produção da Cedae, Jorge Briarde, disse, na manhã desta terça-feira, que a
tubulação da adutora que rompeu por volta das 5h30m na Estrada do Mendanha, em
Campo, Grande, era nova. Segundo ele, o que aconteceu foi um “acidente
pontual”. O jato de água - que chegou a 20 metros de altura - atingiu casas num
trecho da Favela da Carobinha.
Enquanto o
funcionário da Cedae dava explicações, o morador de uma área próxima, Caíque do
Nascimento, 32 anos, aproveitava para fazer um protesto solitário. Ele segurava
um cartaz com a frase: “Até quando vamos aguentar tantas tragédias”.
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