O empresário Marcos Valério voltou a ser detido na manhã desta sexta feira, 02/12, em Belo Horizonte. Apontado pela Procuradoria Geral da República como um dos operadores do mensalão, Valério foi preso na operação da Polícia Civil da Bahia que investiga um esquema de grilagem de terras no oeste do Estado. O mineiro é acusado de falsificar documentos para comprovar a posse de fazendas no interior da Bahia.
As informações abaixo são da Folha.com:
A operação que culminou na prisão do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, pivô do escândalo do mensalão, na manhã desta sexta-feira, 02/12, em Belo Horizonte, teve início com uma campanha da polícia iniciada na segunda-feira, 28/12.
Segundo o delegado Denilson dos Reis Gomes, da Polícia Civil de Minas Gerais, uma equipe ficou observando a movimentação de Marcos Valério durante a semana toda. Hoje, por volta das 6h, a polícia interfonou e o próprio Marcos Valério atendeu e perguntou quem era. Disseram que era da polícia da Bahia e que investigavam o esquema.
Ele respondeu: “Ah tá, já sei”. E pediu para entrarem para que pudesse tomar um banho e se arrumar para ser levado.
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OPERAÇÃO
Pivô do escândalo do mensalão, Valério foi preso hoje em Belo Horizonte durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil da Bahia contra suspeitos de grilagem de terras no oeste do Estado.
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A Operação Terra do Nunca, como foi batizada a ação deflagrada hoje, visava prender empresários e funcionários de cartórios envolvidos em falsificação de documentos para grilar terras.
Segundo Ferro, Marcos Valério começou a ser investigado pela polícia baiana em 2010 após a Procuradoria da Fazenda Nacional de Minas Gerais requisitar informações sobre cinco fazendas apresentadas por ele em garantia em um recurso contra a execução de uma dívida de R$ 158 mil com o fisco.
As fazendas Cristal 1, 2, 3, 4, 5 somavam 17.100 hectares, mas na verdade elas não existiam, segundo o delegado.
“Era só no papel. A matrícula que originou o registro das cinco fazendas que o Marcos Valério apresentou como garantia era um terreno de 360 metros quadrados”, contou o delegado.
- Transcrito do implicante -
- Transcrito do implicante -
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